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SEMEIA anuncia fiscalização às queimadas

26 de junho de 2019 | SEMEIA

Com o término do período de chuvas (inverno amazônico), a preocupação das autoridades ligadas a área do Meio Ambiente de Ji-Paraná, passa a ser com as queimadas nesta época do ano. São quase cinco meses sem chuvas, e com isso, muitos focos de incêndio surgem, e muita das vezes acontecem com apenas um cigarro aceso jogado em uma vegetação seca. Esta semana, a secretária titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMEIA), Kátia Casula informou que nos próximos dias deverá ser iniciado uma ação de conscientização, bem como fiscalização direcionada as pessoas que praticam queimadas de forma irregular.

De acordo com Kátia Casula, o fogo, não importando ser de proporção pequeno ou grande, acaba prejudicando não somete o meio ambiente, mais também a saúde das pessoas, em especial, crianças e idosos que lotam as unidades de saúde no município. Ela lembrou que a limpeza de pastagem ou lotes baldios, devem ser feitos em conformidade com a lei. Levantamento mostra que à incidência de focos de incêndio são em maior número em residências, passando dos 50%. Os dados são do ano passado e já do começo deste ano.

Outra estatística mostrada pela secretária, são os casos de focos de fogo por bairros de Ji-Paraná. Os números apresentam que os de maiores registros de chamadas seriam os bairros Primavera, Duque de Caxias e Jorge Teixeira, todos na região do segundo distrito do município. Em alguns casos, os incêndios são em Áreas de Preservação Permanente (APP’s).

Corpo de Bombeiros

Já o Corpo de Bombeiros através do capitão BM Aparecido dos Santos (Dos Santos), informou que à exemplo dos anos anteriores, as ações da SEMEIA contará com a parceria da corporação, bem como da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (SEMOSP), Secretaria de Regularização Fundiária (SEMURFH), Defesa Civil e Policia Ambiental. Ele ainda disse que em 2018, a Central de Atendimento recebeu, nada menos que 168 chamadas direcionadas a focos de incêndios nas áreas de vegetação, preservação e em residências. “O maior perigo acontece quando o fogo se alastrar e com grande risco de atingir residências, principalmente, as construídas em madeiras. Isso, tanto na área urbana quanto a rural”, concluiu.

Hospital

O período das queimadas também causa preocupação na área da saúde. Segundo o Gerente Geral Administrativo da Secretaria Muncipal de Saúde (SEMUSA), Antelmo Ferreira, o problema além das consequências graves ao Meio Ambiente, como a morte de espécies, gera danos à saúde de muitas pessoas.

Segundo ele, nesse período, dezenas de cidadãos procuram o Pronto Socorro do hospital municipal Dr. Claudionor Roriz reclamando de ardor nos olhos, respiração prejudicada, tosse, tontura, enjoo, mal-estar e até desmaio. “Geralmente, os mais afetados são às crianças e pessoas idosas que lotam as nossas unidades de saúde. Todo por consequência das queimadas”, lamentou.

 

Fonte: Diário da Amazônia
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